No Paquistão, 82 pessoas morreram e 156 ficaram feridas em confrontos religiosos. São vítimas de três dias de violência entre sunitas e xiitas, anunciou este domingo o governo local, dois dias depois de ataques semelhantes terem feito 43 mortos.
Testemunhas referem que houve tiroteios com armas ligeiras e pesadas em diferentes áreas. Invariavelmente, após algumas semanas de calma, as hostilidades recomeçam entre tribos de diferentes convicções, particularmente para conseguir o domínio de terras.
Esta violência é recorrente, apesar das tréguas decretadas pelos conselhos tribais.
Uma dezena de assaltantes disparou na quinta-feira contra dois comboios que transportavam famílias xiitas sob escolta policial na região montanhosa.
Pelo menos 43 pessoas foram mortas e 11 feridos continuavam hoje em estado crítico, segundo as autoridades, citadas pela agência francesa AFP.
Na sexta-feira à noite, depois de um dia de procissões fúnebres de alta tensão em Kurram e de desfiles de xiitas, a maioria no Paquistão, “a situação deteriorou-se”, disse um oficial superior da polícia local.
“Ao fim da tarde, xiitas furiosos atacaram o mercado de Bagan, que é maioritariamente dirigido por sunitas”, contou a mesma fonte.
Durante três horas, “os atacantes dispararam armas ligeiras, armas automáticas e morteiros. Os sunitas ripostaram”, afirmou.
A violência entre as comunidades xiita e sunita continuou este domingo em vários locais.
Na sexta-feira à noite, depois de um dia de procissões fúnebres de alta tensão em Kurram e de desfiles de xiitas, a maioria no Paquistão, “a situação deteriorou-se”, disse um oficial superior da polícia local.
“Ao fim da tarde, xiitas furiosos atacaram o mercado de Bagan, que é maioritariamente dirigido por sunitas”, contou a mesma fonte.
Durante três horas, “os atacantes dispararam armas ligeiras, armas automáticas e morteiros. Os sunitas ripostaram”, afirmou.
A violência entre as comunidades xiita e sunita continuou este domingo em vários locais.
Os conflitos entre tribos de diferentes convicções prendem-se, nomeadamente, com a questão da terra no distrito de Kurram, onde prevalecem os códigos tribais de honra.
Muitas vezes, os códigos tribais de honra sobrepõem-se à ordem que as forças de segurança se esforçam por manter.
No Paquistão, um país muçulmano de maioria sunita, os xiitas há muito que se dizem vítimas de discriminação e violência.
Muitas vezes, os códigos tribais de honra sobrepõem-se à ordem que as forças de segurança se esforçam por manter.
No Paquistão, um país muçulmano de maioria sunita, os xiitas há muito que se dizem vítimas de discriminação e violência.
C/Lusa